Estabilização da pressão, diminuição da gordura localizada e dos níveis de colesterol são alguns dos benefícios do GH no organismo
A busca pela fonte da juventude é um dos grandes sonhos da humanidade desde o início dos tempos. Enquanto ela não é descoberta, diversas são as pesquisas para, pelo menos, conter o avanço do envelhecimento, uma alternativa é a utilização dos hormônios de crescimento (GH). Comprovadamente, este tipo de terapia em pacientes idosos aumenta a massa muscular e reduz a gordura corporal, ajudando-os a manter a forma. “Também é comprovado que a técnica auxilia na produção de células vitais para o combate de doenças”, explica o Dr. Mohamad Barakat, fundador do Instituto de Medicina Integrada e especialista em medicina preventiva.
O GH é um hormônio produzido pela hipófise, glândula localizada na base do cérebro. O auge da produção é na adolescência. Aos 55 anos, os níveis de GH são 70% do que eram entre 18 e 30 anos. Desde os anos 60, o GH vem sendo usado em crianças com déficit de crescimento. O hormônio, na época de alto custo, era extraído de cadáveres. Nos anos 80, passou a ser fabricado em laboratório e seu uso foi disseminado: no início, em doentes HIV positivos, para ganho de massa muscular; depois, como arma para retardar os avanços dos sinais da idade.
“Muitos são os benefícios que este hormônio pode produzir ao organismo. A diminuição da gordura localizada, o aumento de massa muscular, estabilização da pressão arterial e a diminuição dos níveis de colesterol são alguns deles”, diz o Dr. Barakat, lembrando que o GH também aumenta a função cardiovascular. Outro fator importante na questão da qualidade de vida em pessoas com idade avançada é o desempenho sexual. Nesse sentido, o tratamento com o hormônio ajuda na melhora da libido tanto de homens e mulheres.
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